Eu desabafava, falava sobre minha percepção de mundo e em como amadurecer era um processo um tanto complexo para mim. Com uma visão um pouco diferente, o direcionamento dos textos agora serão de experiências pontuais e temais mais específicos, pois penso que experiências podem ocorrer de forma semelhante com outras pessoas, então porque não compartilhar a minha e de alguma maneira mostrar para o outro que ele não está só.
As vezes a gente só precisa de um lugar para uma boa conversa e reflexões pertinentes.
Sacudindo a poeira: recomeços, autocuidado e escuta de si
Eu desabafava, falava sobre minha percepção de mundo e em como amadurecer era um processo um tanto complexo para mim. Com uma visão um pouco diferente, o direcionamento dos textos agora serão de experiências pontuais e temais mais específicos, pois penso que experiências podem ocorrer de forma semelhante com outras pessoas, então porque não compartilhar a minha e de alguma maneira mostrar para o outro que ele não está só.
Nº IV - Entre Sessões e Silêncios: Entre uma Neosa e uma verdade difícil
Sobrecarga foi o tema conversado, e as consequências disso. Seria de trabalho? De decisões tomadas? De tentativas constante de manter tudo sob controle? Ou até de todas as opções anteriores.
E ela decidiu: vai agarrá-las pelas barbas.
Velho ou jovem com experiência? Uma reflexão sobre envelhecimento, cobrança e identidade
Velho ou jovem com experiência?
Ontem, durante o atendimento de uma desenvolvida, conversamos sobre chegar aos 30 anos. Para alguns, isso representa um marco de maturidade. Para outros, um fardo silencioso.
Um simples par de números que muda anualmente, mas que traz consigo tantas descobertas — e receios.
🪞 A imagem da idade: o velho como ultrapassado
No meio da conversa, surgiram frases como “estou ficando velha”, acompanhadas de ideias sobre pintar os cabelos ou fazer botox. Isso me fez refletir: como entendemos e lidamos com o envelhecer?
Por muito tempo, fomos ensinados que “envelhecer” é sinônimo de atraso, de decadência. Que manter-se jovem é estar atualizado, moderno. Misturamos imagem com idade. E esquecemos da maturidade, do conhecimento, da profundidade.
👥 Experiência não tem idade
Se olharmos com calma, vemos jovens com pensamentos engessados e idosos com ideias surpreendentemente novas. Muitas empresas mundialmente conhecidas surgiram após os 40 — McDonald’s, Nestlé, Coca-Cola, IBM…
O desenvolvimento da mente não tem prazo de validade. E o pensamento fresco pode vir em qualquer fase da vida.
⏳ As armadilhas dos marcos de idade
A cada década, novas pressões:
-
Aos 10, precisamos “deixar de ser criança”.
-
Aos 20, ter uma carreira em curso.
-
Aos 30, um trabalho estável e uma família.
-
Aos 40, maturidade.
-
Aos 50, sabedoria.
-
Aos 60, razão.
-
Aos 70+, viramos referência de “iluminados” — quase como um Buda da vida real.
É como se cada número trouxesse um novo pacote de exigências — sociais e internas.
🧠 Será medo da idade… ou medo das cobranças?
Talvez o medo de envelhecer não esteja na idade em si, mas na pressão de não alcançar o que esperam de nós. E isso é exaustivo.
Ressignificar as limitações, aceitar o tempo e acolher as mudanças exige coragem — especialmente para quem ainda mantém sua “Gabriela interior” forte: “eu nasci assim, eu cresci assim...”
🌿 Envelhecer pode ser libertador
Envelhecer não é apenas sobre o corpo. É sobre tempo interno.
É sobre olhar pra dentro e ver tudo o que já mudou — com orgulho e leveza.
Observar nossas conquistas, acolher nossos erros, rir de algumas fases e se permitir viver outras. Isso também é autocuidado.
Te vejo na terapia.
Às vezes precisamos mudar de ideia: reflexão sobre amadurecimento e autocompaixão
Coragem para mudar: enfrentando o medo e ressignificando bloqueios
Nesse fim de semana, participei de um evento sobre empreendedorismo feminino. Durante uma atividade simples — encher um balão pensando no que mais me trava — algo começou a se movimentar dentro de mim.
Como toda boa paciente com tempo de terapia (😅), eu sabia o que estava colocando ali. Desenhei, escrevi, nomeei meu problema. Mas... não estourava o balão.
Enquanto outras mulheres estouravam seus balões logo nas primeiras palestras — e eu vibrava junto — percebi que meu processo era outro. Precisei de mais tempo, mais escuta, mais conexão.
Entre uma fala e outra, veio à tona algo importante: a necessidade de manter a mente em desenvolvimento contínuo. De me colocar no mundo, em sociedade, mesmo com minhas dificuldades de socialização. Sair da zona de conforto, falar, aparecer, me posicionar.
Heráclito já dizia: “Panta Rei” — tudo flui. E ali, eu flui.
🔍 A frase que virou chave: coragem na motivação ou no desespero?
Durante a segunda palestra da tarde, às 15h40, ouvi uma pergunta que me atravessou:
“Você vai enfrentar isso no auge da motivação ou no auge do desespero?”
Aquilo me pegou em cheio. Eu sabia o que precisava fazer. Eu precisava ressignificar meu medo.
💭 Sim, eu também sinto medo
Medo de ser julgada. Medo de falhar. Medo de ser rejeitada.
E, como falamos na última sessão de terapia, às vezes o medo está ligado a pessoas e contextos que precisaram ficar para trás — ou que eu precisei passar a ver com outros olhos.
O medo, nesse caso, não desaparece. Mas ele pode ser olhado, entendido e reorganizado.
✨ Ressignificar é um ato de coragem emocional
Fazer o que precisa ser feito, mesmo que você não goste.
Na terapia, é possível identificar quais crenças limitantes se ativam, quais gatilhos surgem, quais tipos de obstáculos aparecem e como lidar com tudo isso.
Ressignificar algo exige coragem, maturidade e abertura de coração.
Aceitar que sentimos medo também é coragem.
Tudo bem se você ainda sente que não é a hora. Mas... vale a pena pensar sobre isso.
Te vejo na terapia!
🌿📝
A arte de se adaptar: Como a Inteligência Emocional nos ajuda a lidar com o inesperado
Por que resistimos às mudanças?
Diante da incerteza, nossa mente nos leva a resistir e até resistir. Queremos segurança, previsibilidade, amparo, um terreno sólido sob os pés. Afinal, o desconhecido assusta. Mas a verdade é que a vida não se curva a nossas vontade e necessidade de controle. Quanto mais tentamos lutar contra o fluxo das mudanças, mais nos desgastamos. Aprender a fluir nas ondas das emoções pode trazer resultados mais duradouros e assertivos.
A inteligência emocional como chave da adaptação
Inteligência emocional não significa evitar emoções difíceis, mas saber interpretá-las e usá-las a nosso favor. Quando algo foge do nosso controle, podemos reagir com frustração e medo ou podemos enxergar a situação como uma oportunidade de aprendizado. Quando aprendemos que a rigidez leva à ruptura, enquanto a flexibilidade permite o crescimento, compreendemos sobre nosso processo de amadurecimento.
Cada mudança inesperada é um convite para olhar para dentro. Nos oferece a oportunidade de se questionar - O que essa situação tem a me ensinar? De que forma posso me reinventar sem perder minha essência? - Essas perguntas transformam desafios em possibilidades, permitindo que enxerguemos além do problema imediato.
Adaptar-se é evoluir
Adaptar-se não é ceder, não é desistir, é compreender que a rigidez quebra, mas a fluidez transforma. Assim como a água contorna obstáculos sem perder sua natureza, precisamos aprender a flexibilizar nossas certezas para não nos tornarmos prisioneiros delas.
No fim das contas, não é a vida que precisa se moldar a nós, mas nós que precisamos aprender a dançar ao ritmo dela. A capacidade de adaptação é a ponte entre o sofrimento e a evolução. E quanto mais cedo compreendermos isso, mais leves e resilientes nos tornamos.
Se adaptar às mudanças sem pirar: Dicas da TCC
A vida tá sempre mudando, e nem sempre essas mudanças vêm de forma tranquila. Se adaptar pode ser difícil e, muitas vezes, gera muita ansiedade. Mas dá pra aprender a lidar melhor com isso, acredite se quiser. Escolhi escrever hoje, sobre como a psicoterapia baseada na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode te ajudar a encarar as mudanças sem tanto estresse. Mas primeiro...
O que é Adaptabilidade e Por que isso é importante?
Ser adaptável é basicamente conseguir lidar com novas situações, da melhor maneira dentro da sua possibilidade, sem sofrer tanto. Como o mundo tá sempre mudando, essa habilidade faz toda a diferença - que também tá junto com a resiliência mas aí é outro papo-. Se a gente tem dificuldade pra se adaptar, acabamos sentindo mais insegurança, estresse e ansiedade.
Ansiedade e Dificuldade de Mudança: Qual a Relação?
Sentir ansiedade quando algo muda é super normal. O problema é quando esse medo atrapalha sua vida. Alguns sinais de que a ansiedade tá pegando pesado:
Pensar no pior cenário sempre;
Medo de sair da zona de conforto;
Procrastinar mudanças importantes;
Ter sintomas físicos, como tensão muscular e insônia;
A boa notícia? A TCC tem ferramentas bem práticas pra te ajudar a reduzir a ansiedade e aumentar sua capacidade de adaptação.
Seguem as dicas:
A TCC mostra que nossos pensamentos influenciam como nos sentimos e agimos. Com algumas mudanças na forma de pensar, dá pra enfrentar as mudanças de um jeito mais tranquilo. Olha só:
1. Mudança de pensamento
A famosa reestruturação cognitiva te ajuda a transformar pensamentos negativos em algo mais realista. Por exemplo:
Pensamento inicial: "Não vou conseguir lidar com essa mudança."
Pensamento ajustado: "Vai ser um desafio, mas posso aprender a lidar."
2. Enfrente o Medo aos Poucos
Se esconder das mudanças só aumenta o medo. A ideia aqui é ir se expondo aos poucos, pra mostrar pro seu cérebro que você consegue lidar com isso.
3. Respira Fundo e Relaxa
Técnicas como mindfulness, relaxamento muscular progressivo e exercícios de respiração ajudam a manter a calma e a clareza para encarar as mudanças.
4. Planeje e Siga no seu ritmo
Quebrar grandes desafios em pequenas metas faz tudo parecer menos assustador. Cada pequena conquista te dá mais confiança pra seguir em frente.
5. Seja gentil com você mesmo
Mudanças não são fáceis e tá tudo bem não acertar de primeira. Se tratar com mais paciência e aceitação ajuda muito nesse processo. Quando perceber que está difícil abrace alguém por mais de 30 segundos, ou abrace um travesseiro pelo mesmo tempo e sinta o acolhimento.
Saber se adaptar é essencial pra ter uma vida mais leve, se a ansiedade tá te travando, buscar ajuda profissional pode ser um ótimo passo pra melhorar seu bem-estar.
Nº III - Entre Sessões e Silêncios: O Encontro com a Vulnerabilidade
Mais uma sessão de terapia, mais um questionamento que insiste em ecoar na mente, como se fosse um sussurro que nunca se cala. Uma conversa densa, tensa e profunda. Retrospectivas se desenrolaram como filmes antigos, ciclos finalmente foram entendidos e, assim, teve início o doloroso e libertador processo de encerrá-los. Quantas vezes esse cenário se repetiu? Quantas vezes a vida foi ressignificada, não apenas pelos aprendizados obtidos, mas pela coragem de mudar o modo de enxergá-la?
Nº II - Entre Sessões e Silêncios: Naquela quinta, ela tinha Terapia.
Nº II
A quinta-feira amanheceu nublada. Pela manhã, tempestades marcaram presença: algumas pessoas reclamavam por terem se molhado, enquanto outras agradeciam pela chuva. O trânsito estava mais lento, e, mesmo com o céu cinza, o calor nos lembrava que era apenas mais uma típica chuva de verão. À tarde, o sol apareceu, iluminando o dia com sua cor e luz, trazendo consigo um céu limpo e um azul vibrante. O clima renovou a energia das ruas: mais pessoas circulando, mais barulho, mais vida. Assim passou a quinta-feira, com suas Quintanices.
Naquela quinta, ela tinha terapia. Organizou seu dia, seguiu a rotina matinal, lavou roupas, reparou as demandas a serem faladas e decidiu levar um bolo para compartilhar na sessão. Ao chegar, seguiu o ritual de sempre: pegou um copo d’água, entregou o bolo, e, com tudo preparado, começou a conversa. Entre tantos pontos levantados, havia um que a inquietava há anos.
Refletiu profundamente sobre a origem daquela questão. Seria algo errado com ela ou do ambiente em que vivia, o que ela precisava aprender com aquilo. Difícil chegar em uma conclusão quando envolve algo antigo. E ainda sim, havia disponibilidade. Insistiu. Sentiu uma aperto no coração. E, finalmente, disse o que precisava. Mais do que isso, ouviu o que precisava. Foi como arrancar um curativo de uma ferida já cicatrizada, mas que ainda era tratada como aberta e grave.
Se sentiu aliviada, com a sensação de que uma janela havia sido fechada e uma nova porta se abriu — um novo caminho, um novo aprendizado. Foi difícil fechar a janela, ela que sempre foi um ponto de vista e um direcionamento, o apego era muito forte e o medo de abrir a porta maior ainda. Foi necessário fazer o que precisava ser feito, mesmo que ela não gostasse. E depois foi ela quem mais gostou dos resultados que vieram.
Naquele dia, entendeu que o orgulho a fazia carregar responsabilidades e lutar batalhas que não eram suas. Compreendeu que, em algumas situações e com certas pessoas, o melhor é apenas aceitar. A mudança, afinal, não depende dela, mas exclusivamente do outro. Naquela quinta-feira, ela foi à terapia. Naquela quinta-feira, ela aprendeu sobre aceitação. Ela aprendeu mais um pouco sobre si.
Tomaram minha filha do meu colo, e agora?” — O que é respeitar uma criança?
Em tempos em que repensamos o impacto do nosso comportamento e da mídia na infância, é urgente refletir: onde começa o desrespeito com a criança? Muitas vezes, ele é cultural, tão comum que passa despercebido. E me pergunto: será que a aceitação de relações tóxicas na vida adulta tem raízes em uma educação desrespeitosa?
Desde bebês, aprendemos regras sociais e comportamentos esperados. Meninos e meninas sentem o peso dos padrões impostos — como o ideal de masculinidade ou a cobrança sobre como uma menina deve se portar. Muitas vezes somos ensinados a calar sentimentos, a obedecer sem questionar, a “aceitar” porque é da família ou porque é mais velho.
Quem nunca ouviu na infância: “Isso é assunto de adulto”, “Você não entende ainda”? Essas frases, por mais comuns que pareçam, reforçam uma educação que invalida a criança como sujeito.
Quando lemos os Direitos das Crianças e Adolescentes, nos deparamos com itens básicos: alimentação, higiene, saúde... Coisas óbvias, mas que só estão ali porque ainda são negligenciadas. E o respeito também está entre esses direitos.
Muitas vezes, repetimos padrões sem perceber. Agimos no automático, porque foi assim conosco. E não estamos falando de permissividade, mas de respeito real: escutar, observar, validar, ensinar com empatia.
Sim, sei que esse é um tema polêmico. Ainda há quem defenda uma criação baseada no medo ou na obediência cega. Mas educar com respeito não é abrir mão dos limites. Pelo contrário: é justamente colocá-los de forma mais consciente.
Então... tomaram minha filha do meu colo. E agora?
Minha resposta pode parecer simples: tenha bom senso.
Observe o contexto:
-
Quem foi a pessoa?
-
A criança se sentiu segura ou desconfortável?
-
Foi algo pontual e carinhoso ou uma imposição desnecessária?
Se houve desconforto, pontue. Se necessário, converse com calma com quem agiu. E mais importante: converse com seu filho. Mostre que ele tem voz. Que pode (e deve) ser respeitado desde cedo.
Mas então, posso deixar meu filho fazer tudo o que quer?
Claro que não. Respeitar uma criança não significa ausência de limites. Rotinas como escovar os dentes, tomar banho, se alimentar bem são inegociáveis. Mas se ela não quiser cumprimentar alguém, não quiser sair do seu colo ou preferir não conversar, está tudo bem. São escolhas sobre o próprio corpo e espaço.
Esse tema sempre gera reflexões profundas na terapia. O respeito que oferecemos hoje às crianças molda o tipo de amor e aceitação que elas vão esperar (e permitir) no futuro.
Você gostaria de ser tratado da mesma forma que trata uma criança?
Até a próxima. Te vejo na terapia.
💋💋
A vida como ela é (reflexão após assistir Soul)
Várias mudanças e evoluções surgem no nosso dia a dia — na tecnologia, nos conceitos sociais, nas tendências de moda, cores e estampas. Pequenas transformações que, se olharmos com atenção, causam impactos significativos.
Uma mudança que me chamou atenção — principalmente depois que a maternidade chegou — foi como os filmes infantis mudaram de temática. Hoje, vemos histórias que resgatam valores profundos e fazem nós, pais, refletirmos também. Entre vários lançamentos recentes, o que mais me marcou foi o filme Soul, da Disney Pixar.
Uma animação com trilha sonora envolvente, efeitos visuais delicados e uma narrativa sensível que nos convida a pensar:
Qual é o verdadeiro sentido da vida? Qual é a nossa missão?
Depois que assisti, senti que estava me perdendo na rotina e me esquecendo do essencial: ser grata e apreciar as pequenas coisas.
Como ouvir uma boa música com fone, brincar com minha filha após um dia corrido, sentir o aroma da comida no fogão... Coisas simples, mas que preenchem nossa alma.
E não era só isso — eu também havia parado de reconhecer minhas próprias transformações. As conquistas pessoais e profissionais, os processos de amadurecimento e superação.
É comum ouvirmos frases como:
— “Ah, mas quando não tem filhos é fácil.”
— “Quando não é casado, é tranquilo.”
— “Quando tem dinheiro sobrando até eu!”
Mas, será?
As crianças — até uma certa idade — se divertem com uma tampinha, uma chave ou um papel colorido. São os adultos que ensinam que a felicidade está no ter, e não no ser. Imersos nas cobranças e na rotina, acabamos esquecendo de olhar com atenção para o presente e para a família que construímos.
E me peguei pensando:
A criança que eu fui teria orgulho do adulto que me tornei?
Essas mudanças sutis em filmes como Soul me tocaram profundamente. Há uma cena em que a alma 22 aprecia algo comum, corriqueiro. E ali percebi que eu também havia parado de me permitir ver a beleza nas pequenas experiências do dia a dia.
A transitoriedade é inevitável. E como diz o paradoxo da dicotomia, o que realmente importa é o caminho.
A vida acontece agora.
Até a próxima.
Te vejo na terapia. 💋
Oh Coração: um poema de despedida, saudade e amadurecimento
Esse é só mais um mergulho pelos mares da poesia e das rimas. Um texto escrito por mim em 24/07/2012 e repostado agora, com um novo olhar. Quantos anos, quanta coisa mudou. Relembrar esse desabafo é perceber como amadureci, como as dores antigas se tornaram aprendizado e lembrança.
Na época, eu vivia o luto do fim de um relacionamento longo. Estava com o coração machucado e sem saber como lidar com o que sentia. Hoje, olho para esse texto com carinho, e deixo aqui registrado esse trecho de uma fase tão intensa da minha vida:
"Oh, Coração, por que insistes em sofrer por alguém que só lhe machucou...?
Você vive distraído com outro amor, mas quando tens a oportunidade, se tortura com as ofensas que lhe foram feitas e com as lembranças de momentos eternos que tiveram fim.
Oh, Coração, por que me faz pensar de forma tão traiçoeira?
Quando começo a me sentir bem, você ressurge com sua ferida ainda recente, tentando fazê-la sangrar e reviver a dor...
Imploro aos céus que ajudem esse coração ferido,
Que ainda tenta esquecer as mágoas, mas insiste em revivê-las.
Oh, Coração, será que gostas de sentir tudo isso novamente?
Minha mente vaga no tempo, buscando brechas entre as memórias que me atacam,
Para não pensar, para não recordar um passado que não vale mais a pena.
Oh, Coração, só te peço uma folga.
Desabafe quando for preciso, mas não torture minha mente.
Tu até podes suportar esse sentimento,
Mas minha mente se desfaz quando atacada por tuas lembranças perfeitas —
De momentos sublimes de um amor que não deu certo, mas que insistes em manter vivo...
Razão, que guia minhas ações, me ajude a controlar esse coração desenfreado.
Esse coração que quer se entregar novamente,
Mas que insiste em manter, nem que seja uma faísca,
De uma paixão que quase não existe mais.
Razão, ajude esse coração a esquecer.
Ou pelo menos, a deixar de lembrar.
Ajude-o a se entregar como meu corpo deseja
E minha alma grita — desesperada de vontade.
Oh, Coração, por favor!
Te imploro: tenha piedade de minha alma desolada.
Tenha compaixão com minha mente.
E que sejas voraz quando enfim se entregar,
Para sentir o gosto sublime de pensar em si mesmo como um ser esplêndido."**
Sofrer por amor, por mais doloroso que seja, pode ser uma das experiências mais enriquecedoras da vida. Amar — e continuar capaz de amar, depois de tudo — é uma força linda de se ver.
E você? Já sofreu por amor alguma vez? Me conta nos comentários 🥰
Até a próxima. Te vejo na terapia.
💋💋
Criação, Disciplina Positiva e o impacto das nossas raízes na parentalidade
Hoje, enquanto organizava a sala, trouxe alguns livros antigos da casa dos meus pais. Livros que compraram há quase 20 anos. Quem lembra da Enciclopédia Barsa? Quando se comprava a coleção completa, vinham também outros volumes complementares — e um deles era sobre valores.
Ao limpar esses livros e colocá-los no lugar, fui tomada por uma onda de nostalgia. Lembrei com carinho da minha infância e percebi como, em muitos momentos, esses livros foram um refúgio. Me fizeram pensar sobre a criação que tive e o impacto silencioso que ela teve na minha vida.
Fiquei refletindo sobre a intenção dos meus pais ao adquirirem esses livros. Na época, foi um investimento alto, sem garantia de retorno. Mas hoje, vejo o quanto eles ampliaram minha visão de mundo e aguçaram minha curiosidade sobre as pessoas e a vida.
Lembrei também de como meu pai sempre foi um leitor assíduo. Incentivava a mim e meus irmãos a buscar conhecimento nos livros — porque, há 15 anos, a internet não era tão acessível. Celular era só para ligações, e ter um computador em casa era um privilégio.
Li uma frase recentemente que dizia:
“Nós não nos lembramos exatamente do que fizeram por nós, mas de como fizeram.”
Essa frase faz ainda mais sentido depois que me tornei mãe. Muitas das minhas memórias não estão nos “atos” dos meus pais, mas na forma como foram realizados — com carinho, com dureza, com presença ou ausência. E foi nesse “como” que minhas crenças e visões de mundo se formaram.
Dentro da Teoria da Disciplina Positiva, aprendemos que as crianças são seres sociais em formação constante. Estão sempre tomando decisões e criando crenças sobre si mesmas, sobre o mundo e sobre como se comportar para serem aceitas e prosperarem.
E como seres sociais, elas aprendem muito mais por observação do que por imposição. Seus comportamentos têm sempre um objetivo — e o primeiro é pertencer. Quando entendemos isso, começamos a nos perguntar:
“O que essa criança quer me dizer com esse comportamento?”
Erramos — e muito. Mas os erros não precisam ser vistos como fracassos. Podem ser ótimas oportunidades de aprendizado. Como plantar uma árvore: talvez não colhamos os frutos, mas nossos filhos — ou netos — sim. E isso vale também para nossos comportamentos como pais.
Muitos pais desejam que seus filhos cresçam responsáveis, honestos e respeitosos. Mas será que demonstram isso no dia a dia? Não adianta esperar que uma criança aprenda algo que ela não vê sendo praticado. Se queremos que uma semente cresça forte, precisamos cuidar dela — mesmo sem saber que planta ela será.
Com os filhos é assim. Não sabemos como serão — suas personalidades, preferências ou temperamentos —, mas sabemos que temos enorme influência sobre seu desenvolvimento. E, sim, pode parecer uma responsabilidade pesada. Mas, com autoconhecimento, aceitação dos próprios erros e busca por evolução, a parentalidade pode ser uma das experiências mais transformadoras da vida.
Até a próxima. Te vejo na terapia.
💋💋
Quando a música toca o coração: sentimentos, memórias e conexões
Tem dias em que acordamos com vontade de ouvir música, mas não conseguimos encontrar o estilo, a letra ou a melodia que combinem com o que queremos dizer para nós mesmos — ou com a vibe que estamos sentindo. A música tem um poder de influência enorme sobre nós e sobre nossas atividades cerebrais. Pode despertar sentimentos, ativar memórias e nos fazer lembrar de acontecimentos marcantes da vida.
Ela também pode ser uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento de habilidades sociais, funções cognitivas e até para melhorar a qualidade de vida. Tanto que já é utilizada por profissionais que trabalham com musicoterapia, agregando ainda mais valor ao processo terapêutico.
Há melodias que nos fazem refletir sobre a vida, sobre como algumas pessoas nos surpreendem — não necessariamente de forma boa ou ruim, mas pela profundidade da sua subjetividade. Às vezes, quem menos imaginamos é quem mais nos compreende. E também há aquelas músicas que nos acolhem quando o coração aperta e a alma pede colo.
Quanto aos acontecimentos da vida, podem vir em forma de surpresas — boas ou difíceis. Um resultado que não esperávamos, uma decepção, um sonho conquistado com coragem, ou até a visita a um lugar idealizado que era completamente diferente do que imaginávamos. E tudo bem. Que bom que vivemos isso! Que bom que estivemos presentes para aprender com cada etapa.
Algumas letras de músicas parecem conversar diretamente com a gente. Dizem exatamente o que precisamos ouvir, mostram uma saída ou simplesmente nos fazem entrar no clima. Sabe aquele dia que bate uma bad e a gente coloca aquela música mais melancólica que parece ter sido feita pra gente? Quase como uma cena de filme em que o personagem principal passa por uma desilusão ou percebe que cometeu um erro… Ou então, quando uma música nos transporta para um momento feliz que queremos reviver para sempre.
Pensando nisso, resolvi compartilhar uma playlist pessoal do Spotify — músicas que costumo ouvir quando estou escrevendo ou refletindo. Elas me ajudam a elaborar emoções, processar situações e, às vezes, só lembrar de momentos únicos. Se você se identificar com alguma, que bom! Isso significa que estamos conectados por sentimentos em comum.
Quando toca o coração e faz a gente parar para pensar... virou música para os nossos ouvidos. 🎧
❤♪♫♩♫♭♪♯♬♮♫♩♫♭♪♯♬♮♬♪♫ ❤
Até a próxima. Te vejo na terapia.
💋💋
Sobre amor, escolhas e relações verdadeiras: reflexões com Clarice Falcão
Esses dias, mexendo nas minhas playlists do Spotify, percebi como meu gosto musical é eclético e varia bastante de acordo com meu humor e estado de espírito. Rolando a tela para ver músicas de playlists antigas, encontrei uma canção que me transportou diretamente para a adolescência, quando a gente começa a descobrir o universo dos relacionamentos e seus altos e baixos. A música é “De todos os loucos do mundo eu quis você”, da Clarice Falcão.
Ela me fez pensar em como é curioso nosso coração — e como é difícil controlá-lo. Quando ele escolhe alguém, simplesmente escolhe. E não é só o coração: nosso corpo também sente, no toque, no cheiro, no olhar, na conversa, na energia. Mesmo que a razão tente nos alertar sobre as consequências, quando sentimos que é real, vamos com tudo — cada um à sua maneira, com sua intensidade e subjetividade.
Mas essa música não fala só sobre “eu te escolher”, e sim também sobre “você me escolher”. Relacionamentos são vias de mão dupla. São feitos de entrega, escuta e troca. Todos erramos, todos tentamos acertar, e por mais clichê que pareça, o ditado ainda é verdadeiro: “quando um não quer, dois não brigam”.
Vivemos tempos líquidos, como já dizia Bauman. Os relacionamentos estão cada vez mais frágeis, moldados por ganhos e perdas imediatas. Intimidade e convivência passaram a ser vistas como difíceis demais. Criamos relações de bolso: simples, rápidas, descartáveis. Mas relacionamento verdadeiro é o “eu e você” construindo um “nós”.
Amar, hoje em dia, pode ser tão assustador quanto qualquer outra incerteza. Porque, mesmo com anos ao lado de alguém, nunca temos certeza de tudo — e tudo bem. Estar em um relacionamento é estar disposto a conviver com dúvidas, aprendizados e reconstruções constantes.
O fracasso de muitos relacionamentos está, quase sempre, na comunicação. A dificuldade em assumir responsabilidades, a resistência em pedir ajuda, o medo de parecer frágil... Tudo isso vai criando barreiras. Talvez, se conseguíssemos conversar mais, com mais honestidade e empatia, as convivências fossem mais leves e duradouras.
Nem sempre é possível continuar. Às vezes, a ruptura é o melhor caminho para preservar a saúde emocional. E tudo bem também. Mas é importante reconhecer que, sim, existem relações possíveis, maduras, respeitosas — que exigem esforço, mas que também valem a pena.
Terapia ajuda muito a compreender tudo isso. Eu que o diga!
Até a próxima. Te vejo na terapia.
💋💋
Raiva que te quero bem
O acolhimento e o reconhecimento da raiva são aspectos essenciais para a saúde emocional e mental. Vamos conversar um pouco sobre a importância de entender e lidar com a raiva de forma saudável, destacando os benefícios que essa prática pode trazer para o bem-estar geral.
Por que é importante acolher e reconhecer a raiva? A raiva é uma emoção natural e inevitável que todos experimentamos em algum momento na vida. No entanto, muitas pessoas tendem a reprimir ou ignorar essa emoção devido a preconceitos sociais, medo de confronto ou medo do julgamento. Isso pode levar a consequências negativas para a saúde mental, como estresse crônico, ansiedade e problemas nos relacionamentos. Ao acolher e reconhecer a raiva, permitimos a nós mesmos sentir e expressar essa emoção de maneira saudável, o que pode levar a uma melhor compreensão de nós mesmos e dos outros.
Benefícios do acolhimento da raiva:- Autoconhecimento: Reconhecer a raiva pode oferecer insights valiosos sobre nossos sentimentos, necessidades e limites pessoais, nos ajudando a desenvolver uma maior consciência emocional e a tomar decisões mais conscientes em nossas vidas.
- Redução do estresse: Suprimir a raiva pode levar ao acúmulo de estresse e tensão emocional. Ao permitir-se sentir e expressar a raiva de maneira saudável, podemos liberar essa energia negativa e reduzir os níveis de estresse em nosso corpo e mente.
- Melhoria dos relacionamentos: A raiva reprimida pode causar ressentimento e conflito nos relacionamentos. Ao comunicar nossas preocupações e limites de maneira assertiva, podemos promover uma comunicação mais aberta e construtiva com os outros, fortalecendo os laços interpessoais.
- Empoderamento pessoal: Lidar com a raiva de forma construtiva nos dá um senso de controle sobre nossas emoções e comportamentos. Isso nos permite enfrentar desafios de maneira mais eficaz e tomar medidas para proteger nosso bem-estar emocional e saúde mental.
- Crescimento emocional: Enfrentar e superar a raiva pode ser uma oportunidade para o crescimento pessoal e o desenvolvimento emocional, pois ao aprender a lidar com a raiva de maneira saudável, podemos fortalecer nossa resiliência emocional e cultivar relacionamentos mais gratificantes e satisfatórios.
- Reconheça e valide seus sentimentos de raiva, sem julgamento.
- Encontre maneiras saudáveis de expressar a raiva, como conversar com um amigo de confiança, praticar exercícios físicos ou escrever em um diário.
- Desenvolva habilidades de comunicação assertiva para expressar suas preocupações e limites de maneira clara e respeitosa.
- Pratique a auto-compaixão e o perdão, tanto para si mesmo quanto para os outros, como parte do processo de acolhimento da raiva.
Nem sempre é fácil, e muito menos simples, mas jamais será impossível.
Nº I - Entre Sessões e Silêncios: Uma crônica de Segunda
Grata por ler !
Sem saber: quando o autoconhecimento começa pela incerteza
De janeiro piscamos e já estamos quase no meio do ano...
O verão passou, e o inverno já dá seus sinais.
Vida.
Expectativas.
Esperança.
Enfrentamentos.
E várias coisas que nos desafiam a renovar e redescobrir.
Mesmo sabendo que algumas coisas vão continuar na mesma, ainda temos a esperança de que tudo vai melhorar. Que algo vai mudar. Que viveremos de uma forma diferente. E é aí que percebemos: nem tudo depende só de nós.
Isso tudo pode acontecer — se fizermos acontecer.
E se os envolvidos estiverem dispostos a fazer acontecer também.
🌱 Entre planos, enfrentamentos e coragem
Nesse fim/início de ano, muitas coisas passaram pela minha cabeça…
Pensei sobre como temos a capacidade de resolver os problemas de forma mais branda, desde que a gente realmente queira e tenha coragem de enfrentar nossos medos.
Pensei sobre como precisamos aprender a agradecer mais, a viver com mais leveza, com mais desapego.
Pensei sobre quanto tempo se perde com o passado... Incluindo o meu.
Passou. Serviu para ensinar. Quem não entende isso, vive repetindo padrões e jogando a culpa no outro — quando, na verdade, a responsabilidade é interna.
🔄 A vida passa. E passa rápido.
“Transitoriedade” foi a palavra que mais me veio.
Tudo passa. As fases, as certezas, as pessoas.
E mesmo sabendo o final da história, não precisamos viver como se ela não valesse a pena.
🎶 Terapia e música: minhas ferramentas de reinício
Muitos planos surgiram — e a necessidade de executá-los também.
A rotina muda toda semana. Os conceitos se ressignificam.
E nada melhor do que terapia e uma boa música pra ajudar a segurar a onda.
Quem já estudou música sabe: a gente sente quando uma canção conversa com a gente. Seja qual for o estilo, a verdade vibra.
🌟 2023: um ano de enfrentar e me reaprender
Esse tem sido um ano de:
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Enfrentamentos e redescobertas
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Empatia e autocompaixão
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Lidar com obstáculos sem me agredir
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Aprender a entender o outro sem absorver tudo como culpa minha
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Respeitar meus próprios limites
Comecei me readaptando ao trabalho pós-maternidade — e como é difícil voltar ao ritmo!
Livros pela metade, estudos esperando… Estratégias de gestão de tempo ainda em construção (eu espero! #risos)
Hoje me senti pensativa.
Não sei exatamente o que queria escrever.
Talvez só queria curtir uma boa música.
Como A Coisa Mais Linda Que Existe, do Silva. Está na minha playlist.
Até a próxima.
Te vejo na terapia. 🌿
O que aprendi assistindo Fadas da Limpeza na Netflix
O Papel Vital da Educação Financeira
A jornada para uma vida financeira saudável e equilibrada tem suas raízes na infância e adolescência, período crucial em que os fundamentos da educação financeira são absorvidos e moldados. Assim como qualquer habilidade valiosa, a compreensão de como lidar com o dinheiro deve ser ensinada, cultivada e nutrida desde cedo. A terapia cognitiva desempenha um papel crucial nesse processo, uma vez que ajuda a formar uma mentalidade positiva em relação às finanças desde os primeiros estágios da vida.
A terapia cognitiva, uma abordagem psicológica focada na identificação e transformação de padrões de pensamento negativos ou disfuncionais, pode ser aplicada de maneira eficaz à educação financeira. Ela nos lembra que as crenças e atitudes em relação ao dinheiro são influenciadas por fatores emocionais e cognitivos, muitos dos quais são formados durante a infância e adolescência. Portanto, é vital aproveitar esses momentos para instilar valores financeiros positivos e uma compreensão sólida dos princípios financeiros.
Ao incorporar a educação financeira na vida diária das crianças e adolescentes, estamos capacitando-os a entender a importância da poupança, orçamento e investimento. Através da terapia cognitiva, podemos ajudá-los a reestruturar pensamentos negativos sobre dinheiro, substituindo-os por pensamentos construtivos e realistas. Por exemplo, ao invés de ver o dinheiro como algo a ser gasto impulsivamente, eles podem aprender a enxergá-lo como uma ferramenta para atingir metas e garantir segurança financeira a longo prazo.

Além disso, a terapia cognitiva pode auxiliar na gestão do estresse relacionado ao dinheiro. Muitas vezes, questões financeiras são fontes significativas de ansiedade. Ensinar crianças e adolescentes a reconhecer e lidar com esses sentimentos negativos de maneira saudável é essencial para evitar problemas emocionais mais sérios no futuro.
A abordagem da terapia cognitiva na educação financeira também se estende ao desenvolvimento de habilidades de tomada de decisão. Crianças e adolescentes podem aprender a avaliar os custos e benefícios de suas escolhas financeiras, refletindo sobre as consequências de curto e longo prazo. Ao compreenderem como suas decisões podem impactar seus objetivos futuros, eles estarão mais preparados para fazer escolhas financeiramente responsáveis.
