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A Empatia como Parte do Desenvolvimento Cognitivo: Cultivando a Habilidade de Compreender o Outro

O desenvolvimento cognitivo de uma criança é uma jornada fascinante e complexa, moldando a maneira como elas pensam, resolvem problemas e interagem com o mundo ao seu redor. Dentro desse processo de crescimento, a empatia aparece como uma habilidade fundamental que desempenha um importante papel na formação de relacionamentos saudáveis e na construção de uma sociedade mais compassiva e inclusiva.

O que é Empatia?

Empatia é a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos e perspectivas emocionais de outra pessoa. Um pouco diferente da simpatia, que envolve apenas sentir pena ou compaixão pelas emoções de alguém. A empatia permite que as crianças se coloquem no lugar dos outros, entendendo como eles se sentem e respondendo de maneira apropriada.



Desenvolvimento Cognitivo e Empatia

A empatia não é inata, ela se desenvolve ao longo do tempo e está interligada com o crescimento cognitivo da criança. À medida que as habilidades cognitivas se expandem, a criança se torna mais capaz de entender as complexidades das emoções humanas. Vejam como a empatia vai se desenvolvendo e aparecendo durante o desenvolvimento cognitivo:

  • Por volta dos 4 anos, as crianças começam a desenvolver a chamada "teoria da mente" — a capacidade de compreender que outras pessoas têm pensamentos, sentimentos e crenças diferentes dos seus. Isso é essencial para a empatia, pois permite que a criança perceba que os outros podem ter perspectivas diferentes e emoções únicas.

  • O desenvolvimento da linguagem desempenha um papel crucial na expressão e compreensão das emoções. À medida que as crianças adquirem vocabulário emocional e aprendem a nomear seus próprios sentimentos, tornam-se mais capazes de se conectar emocionalmente com os outros.
  • A empatia também é influenciada pelas experiências pessoais da criança. Elas aprendem a se relacionar com os outros com base nas relações que têm em casa, na escola e na comunidade. Modelos de empatia em suas vidas têm um impacto significativo.

Benefícios da Empatia no Desenvolvimento Cognitivo

Cultivar e estimular o desenvolvimento da empatia nas crianças desde cedo traz uma série de benefícios para o seu desenvolvimento cognitivo e emocional. Olhem alguns dos benefícios que ela pode trazer:
  • Melhor resolução de conflitos, ensinando crianças a entender e lidar com as emoções dos outros.
  • Habilidades de comunicação mais eficazes, permitindo que as crianças expressem suas próprias emoções de maneira saudável.
  • Habilidades sociais aprimoradas, ajudando-as a construir relacionamentos mais fortes.
  • Um senso de responsabilidade social, incentivando-as a agir de maneira ética e compassiva.
A empatia é mais do que apenas uma qualidade desejável, é uma parte essencial do desenvolvimento cognitivo de uma criança. Cultivar essa habilidade desde cedo não só molda indivíduos mais compassivos e compreensivos, mas também contribui para a criação de uma sociedade mais empática e inclusiva. Portanto, incentivar e nutrir a empatia nas crianças deve ser uma prioridade em nosso esforço coletivo para promover o crescimento saudável e o bem-estar social.

Já praticou e ensinou sobre ter empatia hoje? 


Até a próxima. Te vejo na terapia.


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A Importância do Diálogo nos Relacionamentos: Fortalecendo Vínculos

No universo dos relacionamentos, o diálogo é uma ferramenta fundamental para manter a harmonia e a conexão entre as pessoas. Seja em relacionamentos amorosos, familiares, amizades ou no ambiente de trabalho, a comunicação eficaz desempenha um papel crucial. Podemos desde resolver qualquer situação e manter a harmonia desde criar um sentimento desagradável e um clima ruim por dias.

Quem nunca passou por uma situação que poderia ser evitada com uma boa conversa, de coração aberto, que atire a primeira pedra ! Mesmo que enfrentemos uma situação onde iremos nos deparar com pensamentos inflexível, utilizando a pausa positiva e nosso favor conseguimos sanar muitos mal entendidos.


O diálogo permite que as pessoas expressem seus pensamentos, sentimentos e necessidades. Quando ouvimos para entender o ponto de vista do outro evitamos muitos mal entendidos, pois damos espaço ao outro para falar e para depois tirarmos nossas conclusões, demonstramos empatia e respeito. Além de essa troca de informações ajuda a resolver conflitos e melhorar a confiança entre quem convivemos.

A confiança é o alicerce de qualquer relacionamento saudável, independente de qual seja. O diálogo constante cria um espaço onde as pessoas se sentem à vontade para serem autênticas e honestas. A honestidade fortalece a confiança mútua, tornando o relacionamento mais sólido e duradouro.

Os desafios sempre existirão em qualquer relacionamento. No entanto, o diálogo abre portas para a resolução de problemas de maneira construtiva. Quando as partes envolvidas discutem abertamente suas preocupações e buscam soluções juntas, os obstáculos se tornam oportunidades para crescimento e aprendizado.

O diálogo não se limita apenas a questões práticas, também é uma forma poderosa de compartilhar emoções. Expressar amor, carinho e apreço verbalmente reforça os laços emocionais e faz com que as pessoas se sintam valorizadas e amadas. A falta dele pode levar a interpretações errôneas e suposições equivocadas.


O ato de dialogar é a pedra angular de relacionamentos saudáveis e bem-sucedidos. Investir tempo e esforço na comunicação eficaz fortalece os laços interpessoais, promove a compreensão mútua e constrói relacionamentos mais profundos e satisfatórios. Portanto, não subestime o poder das palavras e do diálogo em sua jornada de conexão e crescimento com os outros.

Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Inflexibilidade e a Pausa Positiva

Quem nunca em algum momento da vida se percebeu agindo com Inflexibilidade quanto a mudança de opinião ou de hábito ou o que quer que seja. Quando algo envolve algum valor pessoal a sensação que temos que fica ainda mais sofrido alterar as formas que vemos e pensamos. E penso ainda mais que, quanto mais valor envolvido - seja sobre honestidade, sinceridade e afins -, mais difícil de explicar fica e fica mais difícil manter o controle emocional. 


Há um ditado Árabe que diz - A beleza que você vê nas coisas, é o reflexo da beleza que existe dentro de você -, e fazendo uma analogia a ele, a forma que vemos o mundo é a forma que vemos nós mesmo. Muitos dos pensamentos que surgem com a Inflexibilidade, podem estar diretamente ligados a como fomos ensinados sobre cometer erros. Com a necessidade de tudo ser perfeito ou seguir uma linha lógica de ações bem direcionados e calculados, agimos de maneira Inflexível.

Situações assim gosto de sugerir a Pausa Positiva, essa ferramenta é importante para evitar maiores conflitos e discussões onde o resultado quase sempre é negativo. Com o objetivo de direcionar o foco na solução e não no problema, além de dar um tempo para abaixar os ânimos e pensarmos antes de tomar qualquer atitude. 


Utilizo muito a Pausa Positiva em situações em que estou mais cansada e reativa, costumo sair do local onde é o foco, ou costumo falar que preciso de um tempo em silêncio para elaborar a situação para pensar em soluções e sanar a questão que for. Pois fazendo isso, evito tomas alguma atitude com raiva ou falar algo que vá me trazer consequências no futuro. 

A inflexibilidade, pode se enquadrar em um Esquema de inflexibilidade que foi construído na nossa infância e sustentado com nosso dia a dia, e muitas vezes está atrelado a outros esquemas de pensamento e crenças. E perceber isso pode ser um pouco difícil se feito sem o auxílio da psicoterapia, olhar para si e refletir sobre isso pode ser uma aventura desafiadora mas esclarecedora. 


Decidi escrever sobre isso pois vivenciei uma situação em que precisei lidar com a Inflexibilidade em mim. Hoje sou mais consciente do meu padrão inflexível e dificuldade em lidar com ele em alguns momentos, compreendo que ele faz parte de mim, para muitas coisas ele me trouxe excelentes resultados, por eu sempre presar e agir com excelência em tudo que faço para ter o mínimo de erros. Entendo que posso ser muito exigente com as pessoas a minha volta por isso, mas percebo quando estou me deixando levar demais, paro, respiro e começo de novo. 

Consciente disso, percebo a dificuldade que é conviver com a Inflexibilidade, tanto por parte de quem age assim, quanto em precisar lidar com alguém assim. A Pausa Positiva me ajuda muito, principalmente pelo fato de que quando eu preciso de mudar uma atitude ou tarefa que sei que terá um resultado negativo para mim. A maturidade em saber que é preciso fazer o que precisa ser feito é construída ainda mais em momentos assim. 

Já passou por alguma situação onde precisou lidar com sua Inflexibilidade?

Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Quando chega os 30 anos

Comemorar aniversários é um hábito tão íntimo quanto escolher o tipo de perfume vamos usar, é um hábito que diz exclusivamente de quem o faz, como o uso do perfume, alguns gostam muito e fazem questão de ter vários de todas as maneiras, outros gostam mas preferem algo mais sutil e outros já não usam. Com celebrações de aniversário é semelhante, alguns celebram por dias com tudo que tem direito, outros celebram mais reservados e outro não gostam. 

Que bom que há essas possibilidades, se não houvessem elas acredito que as diversas visões sobre celebrações seriam em via única e algo igual, monótono e a imaginação não fluiria como merece. E como celebrações e perfumes vão mudando de acordo com nossa idade, nosso modo de ver as coisas também muda quando percebemos nosso processo de envelhecimento.


Sempre que pensamento em envelhecimento, logo vem a mente idosos, itens antiquados, algo ultrapassado e inválido. Foi nos ensinado que envelhecer é algo negativo, que deve ser evitado e em muitas vezes visto como tabu ou deboche em conversas no meio de família. Ao invés de pensarmos na chegada da maturidade com olhares de oportunidade e passamos a dizer que estamos nos tornando jovens com experiência e desenvolvendo nossa mentalidade de forma constante.

Muitos de nós ao adquirirmos uma certa liberdade logo sonhamos com nossos momentos de independência. Pensamos no que teremos quando atingirmos uma certa idade, de nossas conquistas, como estaremos e várias outras coisas que nossa imaginação acredite ser possível. Devaneamos e refletimos, sonhando e pensando nas possibilidades. E quando chegamos no momento em que tanto pensamos, muitas vezes é completamente diferente do que esperávamos, as cobranças sociais são maiores que pensamos. 

Esses dias cheguei aos meus tão sonhados 30 anos, quantos planos construí e deram certo, quantos outros foram por água abaixo, quantas pessoas conheci, algumas permaneceram e outras não. Quantos erros cometidos, quantos acertos, quantas lições aprendi para chegar onde cheguei e o que conquistei. Quantas cobranças sociais enfrentei e ainda enfrento agora com a maternidade. Muito me veio a mente por esses dias e me fizeram pensar em como é diferente a forma de se enxergar a idade, o envelhecer para cada um. 

No dia do meu aniversário, no final do dia, parei e refleti sobre meus anos passados... Que avalanche de sentimento e pensamentos... Foi bom, em alguns momentos doloroso pensar, mas foi bom. Senti admiração e ainda mais compreensão comigo mesma. Que caminhada boa até aqui! Que aventura! Não vejo quando chegar nos 40 ! Que venham as cobranças sociais me exigindo um padrão cada vez mais impossível e eu ouse ser do jeito que eu quiser!


As cobranças sociais são as que mais pesam, mais nos deixam ansiosos e muitas vezes depressivos, podem vir de parentes dentro de casa até colegas de trabalho - se forma, arrume um emprego, se case, tenha filhos, não use essa roupa, não escute essa música -, sempre nos cobram ser quem não somos, nos exigem caber ao invés de pertencer. E tudo bem, é papel deles fazer isso, nós que precisamos nos adaptar. 

Há momentos em que precisaremos ceder, outros insistir, em outros precisaremos nos conter, em outros não e assim sempre acontecerá. Tudo bem não dar conta as vezes, você é um ser humano e não uma máquina exata. O que tiver que acontecer, irá acontecer no momento ideal, se ainda não conseguiu comprar aquela coisa que sempre sonhos, avalie suas atitudes para conseguir e tenha paciência. Veja se seus passos estão de acordo com seus sonhos e seus objetivos. Dá-lhe terapia para nos ajudar nisso!

Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Oh Coração !

Esse é só mais uma aventura pelos mares das rimas e poesia. Texto escrito por mim em em 24/07/2012, e repostado hoje. Quantos anos, quantas experiências e quantas lembranças. Uma oportunidade maravilhosa de ver como amadureci com tudo isso. Fiquem com esse texto de lamento de um coração que estava sofrendo com um término de namoro de alguns anos e não estava sabendo lidar. 

"Oh Coração, porque insistes em sofrer por alguém que só lhe machucou... Você vives distraído com um outro amor, mas quando tens a oportunidade se tortura com as ofensas que lhe foram feitas e com as lembranças de momentos eternos que tiveram fim !

Oh Coração, porque me faz pensar de forma tão traiçoeira, que quando começas a se sentir bem, você surge com sua ferida ainda recente tentando fazer com que ela sangre e lhe faça sentir a dor novamente !

Imploro aos céus, que ajude esse coração ferido, que ainda tentar esquecer as mágoas mas insiste em revive-las !

Oh Coração, será que gostas de sentir tudo isso novamente? Minha mente vaga no tempo, buscando brechas entre as memórias que me atacam, para não pensar e não me recordar de um passado que não vale a pena.

Oh Coração, só peço a ti, me dê uma folga, desabafe quando for preciso, mas não faça torturas com minha mente. Tu podes aguentar esse sentimento, mas minha mente se definha sempre que você a ataca com suas lembranças perfeitas, de momentos sublimes de um amor que não deu certo, mas você insiste em manter, mesmo sabendo que já não é a mesma intensidade.

Razão que guia minha ações, me ajude a controlar esse coração desenfreado. Esse coração que quer se entregar novamente, mas insiste em manter nem que seja uma mera faísca de paixão por um amor que quase não existe mais. Razão, ajude esse coração a esquecer, ou a deixar de lembrar de momentos passados, ajude-o a se entregar como meu corpo almeja e minh'alma grita desesperada de desejo !

Oh Coração, por favor ! Lhe imploro que tenhas piedade de minh'alma desolada, que tenhas compaixão com minha mente e que seja voraz quando se entregar, para poder sentir o gosto da sublime sensação de pensar em si mesmo como um ser esplendido."

Sofrer de amor é a experiência mais enriquecedora que podemos ter, a capacidade de amar inúmeras vezes, de inúmeras formas é fantástico de se ver. Já sofreu de amor alguma vez na vida, me conta nos comentários!

Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Ajudando seu Adolescente a lidar com a Ansiedade

Ansiedade é uma sensação que carregamos em nós, ela existe desde as origens do ser humano e tinha como objetivo nos prevenir de ataques de predadores, com nossa evolução não precisamos mais nos defender de Tigres de bengala, Cobras Gigantes e afins. Mas nosso cérebro as vezes se esquece disso e e funciona de maneira ansiosa trazendo prejuízos para quem tem dificuldade em lidar.

 A adolescência é um período de transição e crescimento, no qual os jovens enfrentam uma série de desafios e pressões, além de mudanças corporais contínuas. A ansiedade é um problema comum nessa fase da vida, podendo ser desencadeada por várias razões, como preocupações escolares, mudanças físicas e emocionais, pressão social e incertezas sobre o futuro. E como pais, muitas vezes ficamos sem saber como auxiliar nosso adolescente de maneira assertiva promovendo sua saúde mental e bem-estar, vamos conversar um pouco sobre isso.

 Há algumas atitudes que quando colocamos nosso valores e afeto nelas, ajudam e fortalecem o laços de afeto, proporcionando o acolhimento e sensação de segurança que precisam. É importante ressaltar que adolescentes são o espelho de nosso caráter e valores pessoais, então a segurança interna dos pais pode ser questionada e que ótimo! Nada melhor que um adolescente questionador para nos ajudar a amadurecer.

E pensando nessas atitudes, há também algumas técnicas que podem auxiliar nos momentos de crise e ansiedade. Vamos falar um pouco sobre elas:

  • Respiração profunda e consciente
A respiração profunda é uma técnica simples, mas eficaz, para reduzir a ansiedade. Aprenda, ensine e faça junto com o adolescente. Inspirar lentamente pelo nariz, segurar o ar por alguns segundos e, em seguida, expirar pela boca. Incentive-o a praticar essa técnica sempre que sentir a ansiedade aumentar, ajudando a acalmar a mente e o corpo.

  •  Prática de exercícios físicos

 A atividade física regular tem inúmeros benefícios para a saúde mental, incluindo a redução da ansiedade. Faça, incentive e estimule-o a encontrar uma atividade que goste, como caminhar, correr, dançar ou praticar um esporte. Exercícios liberam endorfinas, substâncias químicas que melhoram o humor e reduzem o estresse. Abaixo o Podcast de uma querida amiga e profissional da área junto com seu companheiro sobre a importância desse ponto.

  • Estabelecimento de rotinas saudáveis

 A ansiedade muitas vezes surge devido a sentimentos de desorganização e falta de controle. Incentive os adolescentes a estabelecerem rotinas saudáveis, com horários regulares de sono, alimentação balanceada e tempo dedicado a atividades prazerosas e relaxantes, como hobbies, leitura ou meditação.

  •  Expressão criativa

 A arte e a expressão criativa podem ser uma forma poderosa de liberar emoções e aliviar a ansiedade. Encoraje-o a experimentarem diferentes formas de expressão, como escrever em um diário, pintar, desenhar, tocar um instrumento musical ou participar de atividades teatrais. Essas atividades ajudam a canalizar a energia emocional de forma positiva.

  •  Técnicas de relaxamento

 Existem várias técnicas de relaxamento que podem ser ensinadas para ajudá-los a lidar com a ansiedade. Exemplos incluem a prática de meditação guiada, mindfulness, ioga e massagens. Essas técnicas auxiliam no relaxamento do corpo e da mente, reduzindo os sintomas da ansiedade.

  •  Estabelecimento de metas realistas

 Muitas vezes, a ansiedade surge quando os adolescentes se sentem sobrecarregados com expectativas irreais. Ajude-os a estabelecer metas realistas e dividir grandes tarefas em passos menores e mais alcançáveis. Isso pode ajudá-los a lidar com a pressão de maneira mais eficaz e a reduzir a ansiedade. Uma sugestão é a Matriz de Importância e uso de planner.



  •  Apoio social e conversas abertas

Criar um ambiente seguro, de confiança e acolhedor para que os adolescentes possam compartilhar seus sentimentos e preocupações é fundamental, quando não se sentem seguros e confiantes de seu ambiente e familiares podem se afastar do círculo familiar. Quando há essa cumplicidade, incentive-os a buscar apoio em familiares, amigos de confiança ou profissionais, como terapeutas ou conselheiros escolares. Ouvir ativamente e oferecer suporte emocional pode ser extremamente benéfico para reduzir a ansiedade. A terapia é importante também para os pais, para aprenderem a lidar com sua própria ansiedade e angústia, e poderem auxiliar os filhos e pessoas próximas.

  •  Limitação do uso de tecnologia

 O uso excessivo de tecnologia, como redes sociais e jogos eletrônicos, pode contribuir para o aumento da ansiedade não somente nos adolescentes mas em nós pais também. Estabeleça limites saudáveis para o uso dessas ferramentas, pratique e incentive-os a buscar atividades offline, como passar tempo ao ar livre, ler livros ou praticar hobbies, para promover o equilíbrio e reduzir o estresse.


A ansiedade é uma realidade comum entre os adolescentes e adultos, mas existem várias técnicas eficazes que podem ajudá-los a lidar com esse problema. Ao implementar essas sugestões, os adolescentes estarão melhor equipados para enfrentar os desafios do dia a dia e promover sua saúde mental e bem-estar geral. Lembre-se de que cada sujeito é único e possuí sua própria visão de mundo e de si, portanto, adapte as técnicas de acordo com as necessidades individuais e encoraje-os a buscar apoio profissional sempre que necessário.


Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Pensando de outra maneira...


Várias mudanças e evoluções surgem no dia a dia, seja na tecnologia, na quebra de conceito social, na tendência de cores e estampas na moda, diversas pequenas mudanças que se pararmos para pensar dão uma diferença significativa. Uma que me chamou a atenção - principalmente depois que a maternidade veio - foi em como os filmes infantis mudaram sua temática, filmes com histórias e lições que resgatam valores e fazem nós pais refletirmos sobre os mesmos.

Dentre vários que foram lançados em cinema e streaming, os lançados de 2019 para cá, dos que assisti o que mais me chamou atenção foi Soul. Uma animação com uma trilha sonora gostosa e efeitos visuais contrastantes, traz um roteiro que nos faz pensar sobre nossa missão, no sentido de nossa vida.


Após assistir, fiquei com a sensação de que estava me perdendo na rotina e me esquecendo do verdadeiro sentido da vida para mim, ser grata e apreciar as pequenas coisas. Como ouvir uma boa música no fone, chegar em casa depois de um dia de trabalho e brincar com minha filha e seguir com a rotina de cuidados dela, sentir o cheiro que algo que eu esteja cozinhando, e várias pequenas coisas que deixam a lista enorme !

E não somente isso, mas estava deixando de apreciar minhas mudanças, pessoais e profissionais, todo meu processo de amadurecimento e reconhecimento.

Vamos pensar também em realidades diferentes, onde surgem alguns comentários do tipo- Ah! mas quando não tem filhos é fácil; Quando não é casado é de boa; Quando tem dinheiro sobrando até eu! -, porém, vamos refletir. Nossas crianças até uma certa idade, se sentem felizes brincando com tapinhas de garrafa, chaves, pedaços de papel e demais objetos julgados como comuns, e passam a exigir coisas, pois observam os pais exigindo e aprendem que a vida é assim. Sempre baseada no que temos e não no que somos.  Pois os próprios pais, imersos em suas rotinas, se esquecem de parar e olhar cada momento bom com suas família, e quem se tornaram nessa jornada.

E parando para refletir, hoje com minha filha, rotina e adversidades me vem o pensamento - A criança que eu fui sente orgulho do adulto que me tornei? -. 


E aí vejo essas mudanças sutis de influências nos filmes, com roteiros que - aos meus olhos - servem mais para os pais do que para os filhos. Soul traz uma cena, onde a pequena 22 aprecia algo tão rotineiro e simples, que no momento que captei o que estava sendo passado, me dei conta de que estava me esquecendo em sempre parar e perceber ao meu redor.

A Transitoriedade é inevitável e o Paradoxo da Dicotomia nos faz concluir que o caminho é o que importa, não impede que possamos ver e viver a vida como ela é.

Te vejo na terapia !
Até a próxima! 💋




Constância e Maternidade

Depois que escolhi passar pelo processo da Maternidade e de me reconhecer como uma nova mulher, uma coisa que mudou de forma radical - que ainda estou elaborando - foi a minha Constância. Sempre fui um tipo de pessoa que buscava manter a rotina em dia e as atividades em ordem de prioridade, acredito que seja por conta da minha necessidade de controle sobre as situações e me sentir mais confortável com isso. Lidar com isso, esse mudança também pode apresentar sentimentos de luto.

A rotina de um bebê é em muitos momentos regrada, os horários de se alimentar, trocar fraldas, brincar, dormir e as demais coisas que aparecem no decorrer do crescimento dele. Vão surgindo novas demandas, como o vigiar os riscos e perigos em um tour pela casa, objetos que podem engolir e engasgar ou de cortar, e outras situações que vão surgindo de acordo com cada fase de desenvolvimento. Além dos dias em que acontece de adoecer e eles ficam carentes querendo somente o colo da mãe. 



Conciliar a nossa rotina com a rotina do bebê e da Maternidade, exige abrir mão de algumas prioridades nossas para sanar uma necessidade do bebê, até porque ele ainda não adquiriu autonomia e independência suficientes para executar sozinhos muitas coisas, como comer e se vestir sozinho. Essa conciliação de rotinas é algo que influência diretamente na Constância, mantemos a constância e disciplina para com as rotinas do bebê e acabamos nos esquecendo das rotinas de mulher.

E pensa... Para quem tinha o hábito de ter a rotina bem regulada e a Constância sempre disciplinada, precisar mudar isso e colocar novas prioridades na frente das de si mesma, foi algo desafiador. Além disso, a cobrança externa continua vindo tornando ainda mais gritante a autocobrança. Se adaptar a isso é um exercício contínuo de honestidade comigo mesma e enfrentamento da ansiedade. 



Sim ! Enfrentamento de ansiedade, quando entramos no ciclo de ansiedade buscamos fugir das situações temidas ou geradoras de ansiedade, podemos procrastinar e até não executar mesmo, afetando outros âmbitos da nossa vida e quando nos damos conta, quando trazemos a consciência a realidade vem a pergunta - Porque que eu tenho que ser assim? - ou então - Onde que eu estava com a cabeça pra ter essas ideias? -. 

E o que mais acontece é, programei o dia baseado no dia anterior e minha filha acorda com a necessidade de uma demanda maior, e acabo que não consigo fazer as atividades que planejei, por me cobrar e ouvir cobranças, começo a me sentir ansiosa por possuir uma certa dificuldade em lidar com a "falha" de não ter conseguido seguir o planejado, e começo a evitar as atividades para não ter que lidar com essa "falha" e o cansaço que também me demanda muita energia. Acredito que isso aconteça com muitos outros cuidadores diretos de um bebê. 



Lidar com isso tudo é exaustivo, e há dias que em não dou conta e tudo bem por isso. Seja eu, ou qualquer outra mãe e pai que esteja passando por isso - Tudo bem não dar conta um dia, tudo bem que precise descansar, você é um ser humano -. Adaptar nossa Constância a nova rotina é desafiador mas não é impossível, gestão de tempo e produtividade também precisam de prazo e energia para acontecerem. Lembremos sempre de dar nosso melhor dentro de nossa possibilidade, de usar nossos talentos a nosso favor e procurar estar sempre no presente.

A vida é um presente, o passado é uma foto e o futuro a Deus pertence.


Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Transitoriedade



As vezes nos sentimos tristes e um pouco angustiados quando acaba algo, seja material seja no campo dos relacionamentos. Por exemplo, quando mudamos de emprego e no período de adaptação no outro sentimos a falta do emprego anterior, bate aquela sensação chata, sem explicação. Momentos assim também de enquadram no Luto.

Luto, para a psicologia é um incógnita, não há uma explicação concreta que explique tal fato, tanto que se fala processo de luto... Em várias das minhas incursões pelos conhecimentos Freudianos vejo mais e mais coisas, uma delas hoje foi a Transitoriedade, segundo Freud (em minha visão) é a parte final do luto, quando tomamos consciência que podemos e precisamos no apaixonar, procurar novos prazeres quando perdemos algo ou alguém que era o objeto disso. 



Penso que está muito ligado com a nossa capacidade de contemplação, pois quando sabemos contemplar e ser gratos com nossa saúde, ego, amor, quando estamos em paz de espírito, conseguimos ver o quando foi bom enquanto durou sem se sentir culpado. São poucos que conseguem desenvolver a maturidade suficiente para compreender essa visão e agir conforme tal. 

A transitoriedade passa a ser vista de forma mais suave e necessária, como por exemplo, um casamento que a morte os separou, saber pensar nessa separação como algo que era pra acontecer que agora é hora de começar de novo, de uma nova forma com um outro alguém ou então consigo mesmo. Passar a se lembrar do outro de forma grata, lembrando nos ensinamentos que teve das lições que deu, dos momentos de risos, e isso não doí, se torna uma lembrança boa e consciência de que passou e você é grato por ter aproveitado da melhor forma.

Não é impossível aprender a pensar dessa maneira, mas requer disponibilidade de quem deseja aprender. Disponibilidade em se abrir para compreender, aceitar aquilo que não tem controle e fazer o que precisa ser feito mesmo que não seja aquilo que goste. Vivenciar isso pode gerar até um certo medo, ele faz parte do enfrentamento.

No decorrer de minhas vivências percebi que a transitoriedade é sinônimo do dito -"precisa perder pra dar valor"- porque é depois de um luto (seja qual for), que passamos a ter consciência que tudo passa e que temos que aproveitar cada segundo. Preocupar-se menos com bens materiais, amar mais a si mesmo de forma justa, amar a natureza e acima de tudo ser grato.

Algumas mudanças estão acontecendo e não há como fugir do processo de luto. Faz parte e são por meio deles que aprendemos lições valiosas sobre resiliência e orientações positivas para o futuro.

Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Obstáculos

Como a maioria das coisas que acontecem no decorrer da vida, algumas nos fazem nos deparar com as situações que parecem impossíveis de se resolver ou que não conseguimos enxergar nenhum aprendizado. Momentos assim são importantes para nos desafiar a sair da zona de conforto, e nos fazer exercitar valores como persistência, tolerância e resiliência. Pensando nisso, me vem a mente um conto budista dos Dois monges e uma mulher, que podemos refletir bem sobre o aprendizado que ele nos transmite. 




Onde dois monges, muito amigos, sempre cumpriam seus afazeres em conjunto. Tinham muita fé em suas crenças e mandamentos de sua religião. E, de acordo com suas crenças, eles não podiam se aproxima e tocar em mulheres. 

Certo dia, atravessando a floresta para comprar mantimentos no vilarejo, encontraram uma mulher com dificuldade em atravessar o ria e estava prestes a se afogar. Um dos monges disse:

- Não podemos ajudá-la, fizemos o voto de não tocar em mulher nenhuma.

O outro disse:

- Também fizemos o voto de ajudar a todas as pessoas e criaturas deste mundo, sem distinção.

Este mesmo monge pulou no rio, colocou a mulher nas costas e a deixou na outra margem. Depois disso, os dois seguiram seu caminho e um grande silêncio permaneceu entre eles. O que ajudou a mulher estava sereno e tranquilo, e o que não ajudou carrancudo e angustiado. O silêncio foi interrompido e logo o que não ajudou começou a repreender o outro pelo feito, dizendo que não deveria tê-la carregado que ela seria um peso para a caminhada.

O outro respondeu serenamente:

- Eu deixei a mulher na margem do rio, quem ainda está a carregando é você.



Conto interessante ! 

Quantas vezes nos prendemos a um obstáculo que muitas vezes já passou, ou que nem mesmo criamos diretamente mas ocorreram por que precisavam acontecer. E isso nos trava, ficamos nos remoendo e lamentando, gastando energia, nos sabotando de chegar no resultado que queremos. E muitas vezes não vemos o aprendizado que essa situação quer nos transmitir.

No caso do Conto trouxe o ponto do orgulho, preso ao orgulho o monge que não ajudou ficou com aquilo mal resolvido e o outro não. Sustentou um clima ruim e um mal estar desnecessariamente. 
Situações assim podem gerar grandes questões internas que afetam não somente nossa parte pessoal, mas com a de trabalho e saúde física. 


Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Sobre o Amor



O Amor tem nome, tamanho, cheiro, som e cor... Tem o nome da pessoa que fica constantemente em nossos pensamentos, tem o tamanho não só de sua altura mas da intensidade que o sentimos, tem cheiro do perfume preferido que o outro usa, tem som da voz que mais desejamos ouvir e tem a cor que são a dos olhos, cabelos e pele...


Quando estamos amando, tudo fica mais colorido, mais cheiroso, mais sonoro e mais alegre. Ficamos bobos só de olhar uma simples foto, e lembrar do momento em que foi tirada, ficamos rindo atoa e fazemos de tudo para ser perfeito, cada encontro, cada telefonema, cada mensagem...
 
Qualquer coisa, por mais simples que seja, como uma brincadeira ou um carinho, faz o momento se eternizar em nossas lembranças, sobrepondo quase todas as tristezas de um passado que nos atormenta.
Estar com alguém, namorando ou casado, não é somente uma figura de amor... Quando estamos em nossa família, por mais que haja problemas, é uma das maiores representações de amor. Porque é ela que quando nos sentimos sozinhos, nos mostra que estamos enganados, mas devemos aceitar as diferenças e enxergar esse amor.

O amor é um dos sentimento mais cruéis que existe, quando não é correspondido. Nos faz sofrer e sentir dores pelo corpo que nem imaginamos que poderíamos imaginar. E ao mesmo tempo que é cruel é restaurador, por podermos amar muitas e muitas vezes, ele pode transformar nosso mundo no lugar mais perfeito que o próprio paraíso.

Quem ama não mede esforços, não reclama e está sempre disposto. Faz tudo para deixar o outro feliz, sem pensar em retribuições. O amor é generoso, manhoso e bobo. Bobo no sentido de não se preocupar com o futuro, mas em viver o presente da forma mais intensa possível, é generoso porque nos doamos ao outro sem pensar nas consequências e é manhoso pois quando estamos amando, queremos ficar constantemente nos braços de que amamos.



Existem várias formas e línguas para dizer "eu te amo", não há melhor ou mais ideal, para mim a forma mais verdadeira não é feita com palavras, é feita com o olhar, pois é o olhar que nos diz se é verdadeiro ou não, quando amamos de verdade, os olhos brilham só de ouvir o nome da pessoa querida.

Amar é sentir ciúmes, é brigar por uma ligação que não foi feita e logo depois ser resolvida da forma mais romântica com muitos beijos... Amar é sentir saudade, é sentir seu estômago cheio de borboletas, seus joelhos tremerem e suar as mãos. #risos
Amar é ouvir aquela música que nos faz lembrar dos melhores momentos e sentir vontade de repetir, é ver aquele filme e imaginar a pessoa amada ao seu lado.

Vivemos à mercê do amor, então não tenhas medo de se apaixonar, não tenhas medo de sofrer... Pois a vida é feita de obstáculos e quem sabe amar, vence todos eles !


Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Carta para Mini Carol


Para chegar no tema do post Adulto saudável, fiz uma atividade terapêutica um tanto quanto emocionante. Escrevi uma carta para a Carol criança, que chamei de Mini Carol. A atividade consistia em responder uma pergunta em forma de carta, a pergunta era - O que a Carol de hoje diria para a Mini Carol se a encontrasse agora? -.  Esse exercício tem como objetivo nos fazer pensar sobre nossa Maturidade pessoal e nível de Autoconhecimento, pois ao pensar no que eu diria para mim mesma no passado foi uma tarefa e tanto. Muito esclarecedora e emocionante, com conclusões pertinentes e necessárias. 



No decorrer da carta me emocionei muito, relembrar eventos do passado, mágoas, tristezas, obstáculos, mas também lembrar as alegrias, conquistas, momentos de amor e afeto, me fizeram pensar no quanto amadureci e no quanto trabalhei minha resiliência, paciência e compreensão. Observei que me amo ainda mais e me admiro ainda mais. Nesse processo de Autoconhecimento percebi o quanto foi importante para a forma que busco conduzir a maternidade e suas adversidades. 

Quando minha filha nasceu, me deparei com um abismo gigantesco e encará-lo parecia ser algo impossível, me causava pânico, medo, ansiedade e angústia. Não somente pelo cansaço, mas também pela mudanças que meu corpo pós gravidez passou que estavam difíceis de elaborar e até de aceitar em alguns momentos. Fora traumas de infância voltarem com toda força me sabotando.

Os dias e semana foram passando, as rotinas foram melhorando e novos desafios surgindo, comecei a perceber - inclusive na terapia - como minha Maturidade Pessoal havia mudado e quanta coisa eu havia aprendido. Meu olhar para muitas situações mudou, e essa atividade me ajudou a observar tudo isso e avaliar desde o começo. Minha carta para Mini Carol teve muitas vezes repetida a frase - Confie em si mesma e no seu processo -, disse a ela que ela iria se magoar com muitas pessoa queridas, mas que isso a ensinaria sobre o que ela não gostaria de ser.

Para para olhar nossa criança interior e acolhe-la, pode ser um processo libertador e envolver muito amor. Quando acolhemos nossa crianças interior e entendemos que a partir de agora somos adultos e precisamos nos imbuir disso para mantermos nossa mente saudável, muito amarras são desfeitas e orgulhos curados. Passamos e ver as coisas com mais resiliência e compreensão, além de deixar as coisas fluírem com mais tranquilidade e parcimônia.

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Deixo uma música como sugestão, no próximo post falaremos sobre ela. Birds - Imagine Dragons

Até a próxima. Te vejo na terapia.



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Adulto Saudável


Durante uma sessão de terapia, foi questionado sobre o conceito de adulto saudável. Durante a gestação estudei sobre parentalidade e disciplina positiva, e em muitos momentos essa palavra - Adulto saudável - apareceu nos discursos. A palavra saudável, de acordo com o dicionário, é um adjetivo que significa que tem boa saúde (física, mental, espiritual); sadio: paciente saudável. Pensamos logo em pontos relacionado ao corpo, quando pesquisamos na internet aparecem muitos textos sobre hábitos alimentares saudáveis e afins. 

Ser um adulto saudável é a consequência do processo de de auto conhecimento e amadurecimento. Mas como sei que sou ou estou me tornando um adulto saudável? Essa pergunta vou te responder com um exemplo para ficar mais claro do que simplesmente te citar os pontos.
Após o nascimento da Olívia, me deparei com vários traumas de infância que eu não havia superado ainda mas que estavam me trazendo alguma barreiras, como dificuldade de organização, planejamento, controle emocional, enfim. 

Na terapia fui dando conta disso, dos meus comportamentos e pensamentos que envolviam até eu me tornar mais consciente dos gatilhos e perceber antes que me causasse sofrimento. Um deles é a necessidade de controle, necessidade de saber tudo o que acontece, se eu tenho algo haver e afins. A partir do momento que me entendi como uma adulta, entendi que não tenho controle de tudo e nem sempre as situações que ocorrem eu estou envolvida, ou sou a causadora, nem tudo diz respeito a mim. 

E tudo bem por isso!!

Foi desafiador e até um pouco dolorido quando avaliei a situação com mais razão, e depois que entender isso passei a me perdoar mais. Além disso, entender minhas emoções foi algo de grande importância, pois depois disso consigo refletir sobre aquela sensação e elabora-la, entendendo se é de fundamento da Ansiedade ou não. Logo quando me sinto irritada e frustrada com algo que está diretamente ligado a minha necessidade de controle, que se aflora quando estou ansiosa, paro e avalio se há a necessidade de sustentar a situação, se a realidade condiz com os pensamentos que estão vindo em minha mente e se necessário pergunto para as pessoas envolvidas se entendi de forma correta.

Isso é um exemplo de uma situação resolvida por um adulto saudável. Que entendeu porque há essa necessidade de controle e entender o esquema que envolve tal comportamento. A vida flui mais leve quando nos entendemos como adultos e entendemos que a maturidade é fazer o que precisa ser feito, sem se alienar no feitio. Para evitar que isso aconteça é sempre importante se perguntar - Porque fazemos o que fazemos? - .

A resposta para essa pergunta fica para um próximo post, pois dá uma reflexão e tanto! Essa pergunta é feita e discutida por um livro de Mário Sérgio Cortella, que vale a pena ser lido. 



Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Sem saber



De janeiro piscamos e estamos quase no meio do ano... Verão passou e o Inverno já dá seus sinais... Vida... Expectativas... Esperança... Enfrentamentos... E várias coisas que se acreditamos se renovar e redescobrir
Mesmo sabendo que algumas coisas vão continuar na mesma .. Ainda temos a esperança de que tudo vai melhorar. Tudo vai mudar e viveremos de uma forma melhor. Vamos percebendo que nem tudo depende de nós. Isso tudo pode acontecer, se fizemos acontecer... E se os envolvidos estiverem dispostos a fazer acontecer também.

Muitas coisas me vieram a cabeça nesse fim/inicio de ano. Como temos a capacidade de resolver problemas da forma mais branda, só depende de querermos e termos coragem de enfrentar nossos medos... Como a maioria das pessoas precisa aprender a agradecer e viver a vida com mais desapego.

Pensei sobre a perda de tempo de alguns, inclusive a minha, em se preocupar com o passado... Passou... Serviu para ensinar, para adquirir experiência. Se não entende isso, vai continuar a cometer os mesmos erros, fazer os mesmo julgamentos e ter os mesmos pensamentos, e ainda vamos colocar a culpa no outro, sendo que a responsabilidade disso é inteiramente nossa. A vida passa tão depressa para se odiar as pessoas e permanecer no orgulho...

Transitoriedade foi o que mais me veio em mente... As coisas e vida passam, com um final que todos sabemos, mas nem por isso precisar deixar de ser aproveitada e desperdiçada.

Muito planos a tona e com necessidade urgente de execução, rotina mudando toda semana, conceitos sendo ressignificados, redescobertos e nada melhor que terapia e uma boa música para ajudar no enfrentamento e lidar com isso tudo ... Quem já estudou música em algum momento sabe como é ouvir uma música e aprecia-la. Sentir a harmonia dos compassos, a melodia, os tons e a música de verdade, plenitude. Seja qual estilo for, sabemos quando nos identificamos com a música.

2023 está sendo um ano do Enfrentamento e Redescobertas para mim. Vou procurar encarar meus obstáculos e medos, da maneira mais gentil possível. Esta sendo também o ano da Empatia e Autocompaixão, para quando chegar perto de alguém "desequilibrado" eu entender que aquela situação tem uma razão e que nem sempre diz algo sobre mim, mas de quem sente, e quando me deparar que estou em meu limite, avaliar a situação e ver se consigo resolver ou não. 

Comecei o ano me readaptando ao trabalho depois da maternidade - Como é difícil depois que saímos do ritmo e precisamos nos adaptar ao novo de forma rápida! - Livros para terminar, estudos para atualizar... Pensam em estratégias de gestão de tempo para esmiuçá-los e absorver cada ensinamento novo e renovar... Eu pelo menos espero #risos

Hoje me senti pensativa... Mas não sei exatamente o que quero escrever.
Acho que só quero curtir uma boa música, como A Coisa mais Linda que Existe - Silva, na minha playlist.




Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Altruísmo

No evento do Empreendedora Imparável que fui no dia 07/05, uma das palestrantes nos desafiou a perguntar pessoalmente ou publicar em redes sociais perguntando sobre 3 características que pensava e observavam ao me ver. Foi desafiador por conta do receio e ansiedade na possibilidade de ter respostas negativas, mas me surpreendi!

Das vária palavras, houve uma caraterística que estava em quase todas as respostas - Altruísta -, achei bem interessante e curioso, fiquei fez em saber que parte da minha imagem transmite essa virtude tão importante e mal compreendida. Com isso vim hoje explanar um pouco sobre Altruísmo.

O altruísmo é um comportamento voluntário direcionado para ajudar alguém, no qual o altruísta incorre em risco ou custo e não visa recompensas externas (Oliner, 2002), sendo um tipo de comportamento pró-social (Eisenberg et al., 1999). Emoções orientadas para os outros, como compaixão e simpatia, fazem parte da experiência empática e podem originar comportamentos pró-sociais (Eisenberg et al., 1989; Klimecki & Singer, 2011).

E parando para pensar nisso, realmente quando me dou conta estou ajudando e buscando soluções para dificuldades do outro em minha mente, e observo se possui a abertura suficiente para perguntar se precisa de ajuda ou se já posso partir para a ação logo de cara. Até chegar nessa parte de observar e perguntar primeiro, foi um tanto quanto demorado (risos), antes disso houveram muitos momentos em que fui podada por ser mal compreendida e chamada de alguns adjetivos desagradáveis. 

Passamos, amadurecemos e aprendemos sobre como fazer a bondade e gentileza nos momentos e com as pessoas certas. Infelizmente, digo infelizmente mesmo, ainda há momentos em que muitos agem como lobos em pele de cordeiro, e aqueles que se dispõe de forma verdadeira são vistos como intrometidos, fingidos e até expansivos. Com o passar dos anos e experiência pude aprender um pouco mais a diferenciar tais situações, que são bem perceptíveis quando passamos a observar a intenção por trás.

Gosto sempre de dizer que a vida, Universo e Deus nos dão sinais sobre o que precisamos aprender, basta termos calma e maturidade para ver, entender e aceitar. E parece que o mais difícil é executar essas duas últimas ações(risos), mas não impossível, nada que a terapia não nos ajude a resolver.

E falando em terapia, hoje tenho. Sim! Eu também faço terapia pelo bem da minha mente, ressignificar e amadurecer dói mas não precisam ser insuportáveis, podemos contar com ajuda. E que bom que temos profissionais para nos orientar! 

Muitas vezes pensamos que ir a um profissional para cuidar de nossa mente é tabu, que as pessoas vão julgar, que falta religião, mas nossa mente é mais uma parte do nosso corpo que também precisa tanto de atenção como damos ao nosso coração, ficamos preocupados com o coração por estar comendo frituras demais mas não nos preocupamos com o sono de qualidade para descansar a mente
 
Precisamos buscar ser altruístas consigo mesmo. Faz bem pra gente e para quem está a nossa volta. 

Te vejo na terapia 🌹

Eisenberg, N., Fabes, R. A., Miller, P. A., Fultz, J., Shell, R., Mathy, R. M., & Reno, R. R. (1989). Relation of sympathy and personal distress to prosocial behavior: a multimethod study. Journal of Personality and Social Psychology, 57(1),55-66.     

Eisenberg, N., Guthrie, I. K., Murphy, B. C., Shepard, S. A., Cumberland, A., & Carlo, G. (1999).Consistency and development of prosocial dispositions: a longitudinal study. Child Development, 70(6),1360-1372. 

Oliner, S. P. (2002). Extraordinary acts of ordinary people: faces of heroism and altruism. In: S. G. Post, L. G. Underwood, J. P. Schloss & W. B. Hurlbut (Eds.), Altruism and altruistic love: science, philosophy and religion in dialogue (pp. 123-139). Nova Iorque: Oxford University Press.