O livro "O Homem mais Rico da Babilônia" e minha relação com o Dinheiro

Como uma das minhas simples e complexas metas de 2023, finalizar um livro foi uma grande conquista principalmente nas adversidades do dia a dia com a maternidade. Finalizei - O Homem mais rico da Babilônia - e que leitura marcante em alguns aspectos para mim, quantos momentos me senti acolhida e quantas reflexões me fez ter e entender a forma de que eu lidava com o dinheiro

Uma leitura simples, fácil de compreender e que te prende a atenção com a escrita. Traz a história de Arkad, um homem simples que com o decorrer dos anos ficou mais rico que o próprio rei, e mais algumas crônicas, onde se inicia com Arkad sendo convidado pelo rei para dar aulas sobre como enriquecer e fazer seu dinheiro gerar frutos.




Em alguns vídeos na internet você conseguirá ver sobre as 7 lições para a falta de dinheiro e as 5 Leis do Ouro, onde explicam sobre elas, dão exemplos e pontos de vista muitas vezes direcionados somente a visão financeira. Porém, o que aprendi com o a leitura vai muito além de saber lidar com dívidas e dinheiro, nos faz refletir sobre como entendemos nossos desejos, o quanto nos deixamos levar por eles e de onde vêm a influência para tais. Vamos falar um pouco sobre cada um desses dois pontos e fazer uma análise.

7 Lições para a Falta de Dinheiro

° 1- Comece a fazer seu dinheiro crescer;
° 2- Controlem seus gastos;
° 3- Multipliquem seus rendimentos;
° 4- Proteja seu tesouro contra perda;
° 5- Façam do lar um investimento lucrativo;
° 6- Assegurem a renda para o futuro;
° 7- Aumente sua capacidade de ganhar.


7 Frases que muitos de nós escutamos de nossos pais ou avós em algum momento em nossa juventude, mas nunca damos ideia ou deixamos passar batido. E vamos lá, todas essas 7 frases fazem sentido quando pensamos nas 5 Lei do Ouro, que são elas:


5 Leis do Ouro

° I - O Ouro vem de bom grado e na mesma quantidade crescente para todo homem que separa não menos que 1/10 de seus ganhos, a fim de criar um fundo para seu futuro e de sua própria família;
° II - O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele um emprego lucrativo, multiplicando-o como flocos de algodão no campo;
° III - O Ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que o investe de acordo com conselhos de homens mais experientes em seu manuseio;
° IV - O Ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo;
° V - O Ouro escapa ao homem que o força a ganhos irresponsáveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.



Pensando nas duas partes do texto, vamos ao interessante, percebam que elas falam sobre como nós lidamos com o dinheiro propriamente dito, como entendemos as consequências de possuir e o que mais me chamou atenção, falam sobre como elaboramos o merecimento das consequências que o dinheiro traz. 

Pode até parecer clichê, antiquado ou algo óbvio dizer que nosso senso de merecimento e nível de maturidade está diretamente ligado a essa sabedoria antiga. Nas 7 lições, vemos que há algumas virtudes e valores envolvidos, os que observei foram:

° 1- Proatividade - Arkad traz nessa lição, sobre a cesta de ovos, e mais fez sentido essa virtude pois todo resultado aparece quando começamos, e entendo que ser proativo é iniciar uma atividade com a ferramentas que possui. Logo, que seja com centavos, mas comece.
 
° 2- Ansiedade - Não há nada mais desafiador que segurar a ansiedade quando queremos comprar algo que desejamos e não podemos, principalmente quando o item nos fará sentir mais grandiosos e importantes, além de pertencentes. Arkad traz sobre a real necessidade de algumas posses e refletir se nossa a ansiedade não seria por conta de uma busca de pertencimento social.

° 3- Paciência - Tudo para se multiplicar demanda tempo, um milho para se tornar pipoca precisa de um tempo e condições para tal, uma semente para brotar precisa de tempo e condições para tal, e com o dinheiro não seria diferente, de acordo com a II lei do Ouro, se formos cautelosos e buscarmos por referências, o dinheiro terá seu tempo e condições para se multiplicar.

° 4- Independência - Somente nós sabemos sobre nossos ganhos e parte deles pertencem a nós, sabendo disso parte dos nossos ganhos são independentes, e precisamos cuidar deles para que não sejam perdidos. A medida que vamos entendendo que essa proteção depende somente de nós mesmo, passamos a lidar com mais independência e entender mais sobre responsabilidade;

° 5- Visão Sistêmica - Muitos de nós em algumas momentos se pegou desesperado quando aparecem as contas de casa, e pensar no lar como um algo lucrativo muitas vezes fica fora de questão, mas essa lição nos faz pensar e analisar nossa realidade com visão sistêmica relacionada as 4 anteriores. Logo, quando aprendemos a avaliar os gastos da casa, adaptar as rotinas, ter paciência para esperar os resultados e entender que só dependem de nós esses resultados, passamos a utilizar a habilidade de visão sistêmica para solucionar problemas;

° 6- Responsabilidade - Essa lição faz sentido quando nos inteiramos das anteriores. Pensando que a responsabilidade é algo que faz parte da nossa vida e não é algo massacrante, conseguimos entender com mais maturidade e olhar para o futuro com outros olhos. Afinal, plantamos uma árvore hoje para que nossos filhos/netos aproveitem da sombra e frutos;

° 7- Autoeficácia -  E o Gran finalle, nesse momento já nos imbuímos das lições e leis, aprendemos a ver outras fontes de renda, e entendemos que a tal visão empreendedora que muitos acreditam ser dom ou até algo nato, não funciona bem assim.

Conseguiu perceber o pulo do gato?

Até a próxima. Te vejo na terapia.


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