Para chegar no tema do post anterior — o adulto saudável — eu fiz uma atividade terapêutica que me marcou profundamente.
A proposta era simples, mas tocante:
“O que a Carol de hoje diria para a Mini Carol se a encontrasse agora?”
Escrevi uma carta.
Chamei essa criança de Mini Carol.
E o que parecia um exercício leve, acabou se tornando uma jornada de reconexão, compreensão e lágrimas.
💌 Relembrar para acolher
No decorrer da carta, me emocionei muito.
Vieram memórias de mágoas, tristezas e obstáculos…
Mas também de alegrias, conquistas, afeto.
Tudo isso me fez perceber o quanto amadureci.
O quanto desenvolvi resiliência, paciência e autocompaixão.
E o quanto isso me ajudou a ser uma mulher mais consciente, especialmente na maternidade.
🤱 Maternidade, trauma e transformação
O nascimento da minha filha me fez encarar um abismo.
O medo, a ansiedade, a culpa e as inseguranças vieram com força — não só por conta da nova rotina, mas pelas transformações físicas, emocionais e pelos traumas de infância que voltaram à tona.
Foi na terapia que comecei a ver esse processo com mais clareza.
Aos poucos, fui entendendo: eu estava amadurecendo.
E esse amadurecimento foi moldado por olhar para a minha criança interior e acolhê-la.
✨ Confie em si mesma
Na carta para a Mini Carol, repeti muitas vezes:
“Confie em si mesma e no seu processo.”
Disse que ela se magoaria com pessoas queridas, mas que isso a ensinaria sobre o que não gostaria de se tornar.
E que, mesmo com dificuldades, ela aprenderia a se cuidar com mais amor e consciência.
🌿 Acolher a criança interior é um ato de cura
Olhar para nossa criança interior é um gesto de coragem.
É quando aceitamos que agora somos os adultos que podem oferecer proteção, clareza e afeto àquela versão pequena de nós.
Quando fazemos isso, desfazemos nós antigos, curamos partes feridas e passamos a ver a vida com mais leveza.
🎧 Para acompanhar a reflexão
No próximo post, quero falar sobre uma música que tocou profundamente nesse processo:
“Birds” — Imagine Dragons.
Até lá…
Te vejo na terapia. 🌱
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